Apropriações simbólicas dos espaços públicos: territorializações toponímicas em Nilópolis-RJ
Por Enderson Albuquerque e Miguel Angelo Ribeiro
Os autores, ambos do Instituto de Geografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), discorrem sobre as manifestações de poder no município fluminense de Nilópolis mediante o uso político-partidário das toponímias. A cidade em questão é conhecida nacional e internacionalmente por hospedar a escola de samba Beija-Flor e presencia, desde sua institucionalização como município (em 1947), um intenso processo de modificações de nomes de equipamentos públicos pautados por interferências políticas. Neste sentido, os autores apontam a existência de uma tensão mostrando de que modo as dimensões simbólicas, territoriais e políticas da toponímia se cruzam.