MATÉRIA DE CAPA

Seria o “urbanismo tático” uma alternativa ao urbanismo neoliberal?

Por Neil Brenner

Partindo de uma exposição realizada no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) entre o final de 2014 e meados de 2015, Neil Brenner propõe um exame crítico do discurso em torno da noção de “urbanismo tático” como alternativa aos paradigmas modernista-estatista e neoliberal de intervenção urbana.

Seria o “urbanismo tático” uma alternativa ao urbanismo neoliberal?

ARTIGOS

Contra-uso skatista de espaços públicos no Rio de Janeiro

Nelson Diniz e Luciano Hermes da Silva fazem uma análise comparativa de casos particulares de apropriação de espaços públicos por skatistas na cidade do Rio de Janeiro.

A cidade como problema sociológico

Gabriel Tardelli busca tecer relações entre Georg Simmel e Louis Wirth a partir dos textos seminais 'A metrópole e a vida mental' (1902) e de 'O urbanismo como modo de vida' (1938).

Sobre a relação indústria e urbanização

Ricardo A. Paiva discute algumas teorias acerca do vínculo entre o processo de urbanização e a lógica da produção industrial desde seu surgimento até a chegada da chamada “produção flexível”.

ENTREVISTA

Gentrificação na França

Com Catherine Bidou-Zachariasen

A entrevista desta edição foi realizada com a socióloga Catherine Bidou Zachariasen, uma das primeiras pesquisadoras a analisar os processos de gentrificação nos grandes centros urbanos na França. Durante a entrevista, realizada pelos pesquisadores e editores da Revista e-metropolis, Patricia Novaes e Samuel Jaenisch, a pesquisadora relata sua trajetória acadêmica na sociologia urbana e como o conceito da gentrificação foi incorporado nas análises sobre as estratégias residências das novas classes médias.

ENSAIO

Monumentos abertos à dinâmica urbana

Por Elena Lucía Rivero

O ensaio desta edição busca apreender os múltiplos significados e usos possíveis de um importante monumento da cidade de Belo Horizonte. Inaugurado em 1930, o Monumento à Terra Mineira, em toda sua natureza materialmente rígida, se mostra envolto, apropriado e reapropriado em função das dinâmicas sociais.

SEÇÂO ESPECIAL

Garimpando memórias: fazer cinema e antropologia entre mulheres

Por Ana Luisa Queiroz

Na seção especial, a socióloga Ana Luisa Queiros oferece um relato do processo de produção do curta documentário “Garimpando Memórias: olhares femininos sobre o Morro D’Água Quente”. Esse encontro entre antropologia e cinema – como a autora o define – trata-se de um projeto audiovisual que procura reconstruir, a partir da perspectiva feminina, as narrativas do cotidiano do garimpo na década de 80, no distrito do Morro D’Água Quente, localizado na cidade de Catas Altas - MG.

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