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Subjetividades e espacialidades confinadas:
reflexões sobre o espaço do lar e o espaço da cidade no cotidiano pandêmico
Por Gustavo Souza Santos, Andréa Nogueira do Amaral Ferreira e Diogo Pataro dos Santos
RESUMO
Os fluxos urbanos deram lugar a rotinas domésticas. Os ritmos do espaço público cederam às atividades remotas. O cotidiano se tornou mais enclausurado, com distâncias calculadas e isolamento regulamentado. A pandemia de covid-19 reorganizou todos os âmbitos de produção da vida, exercendo influência sobre os modus operandi e vivendi realizados nos espaços públicos, privativos e residenciais. Outras experiências emergiram, e nelas novas espacialidades pandêmicas. Propõe-se aqui refletir as subjetividades, imaginários e espacialidades do cotidiano pandêmico, considerando sua relação com a produção de novas espacialidades entre os espaços do lar e da cidade, articulando suas implicações contextuais atuais e projeções futuras.
Palavras-chave: Pandemia; Espaço; Cidade; Covid-19; Cotidiano.
ABSTRACT
Urban flows gave way to domestic routines. The rhythms of public space gave way to remote activities. Everyday life has become more enclosed, with calculated distances and regulated isolation. The COVID-19 pandemic reorganized all areas of life production, influencing the modus operandi and vivendi in public, private and residential spaces. Other experiences emerged and in them, new pandemic spatialities. It is proposed here to reflect the subjectivities, imaginary and spatialities of the pandemic daily life, considering its relation with the production of new spatialities between home and city spaces, articulating its current contextual implications and future projections.
Keywords: Pandemic; Space; City; Covid-19; Quotidian.