nº 36 ano 10 | Março 2019
Ensaio

Modo precário e segregado de moradia:

um olhar sobre o cortiço em São Luís – MA

Por Amarayna Sousa, Danúbia Rodrigues, Flávia Diniz e Francisca Oliveira

A área do centro histórico de São Luís não escapou ao cortiço como forma de habitação, sendo que atualmente ainda podemos identificar esta expressão bastante singular, em um contraste entre o novo e o velho, entre o rico e pobre, nos remetendo aos séculos passados.

Normalmente, os cortiços são formados por casarões em risco de desabamento, devido à ausência de reformas e manutenção. Os moradores que ali residem se encontram em total estado de vulnerabilidade, isto no sentido mais amplo da palavra.

E, para entender as suas particularidades, nossa pesquisa foi realizada em dois cortiços localizados no centro histórico da capital, no intuito de conhecer mais de perto esta forma de moradia precarizada, que resiste até os dias atuais. A existência dos cortiços é reforçada pela permanência de seus moradores, que rejeitam a saída destas instalações, por motivos diversos.

Modo precário e segregado de moradia:
Amarayna Sousa
amaraynasousa@outlook.com
é graduada em Serviço Social pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e assistente social na Secretária Municipal de Saúde de Nina Rodrigues — MA.
Danúbia Rodrigues
danubiars@yahoo.com.br
é graduada em Serviço Social e Administração; Especialista em Gestão Pública e em Recursos Humanos e Administradora no Ministério da Saúde/Núcleo Maranhão.
Flávia Diniz
flaviacristo.r@hotmail.com
é acadêmica de Serviço Social na Universidade Federal do Maranhão (UFMA); funcionária pública municipal, integrante da Guarda Municipal de São Luís, atuando como Agente de Defesa Civil.
Francisca Oliveira
danieleoliveira308@yahoo.com.br
é graduada em Serviço Social e Letras; atualmente é docente da rede de ensino estadual do Maranhão.