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Cidades afetivas
uma via ecológica para o bem-viver
Por Vivian Aparecida Blaso Souza Soares César, Sydney Cincotto Junior e Valmir Martins de Oliveira
RESUMO
O desafio contemporâneo do “homo urbanus” é encontrar outras vias de sociabilidade capazes de regenerar a vida que se encontra intoxicada-hiperconectada-saturada. As promessas de um capitalismo sustentável e uma vida smart governada pelo uso das tecnologias não parecem ser capazes de propiciar mais qualidade de vida, equidade, segurança, acessibilidade e convivialidade nas cidades. O decrescimento sereno e as políticas do bem-viver vão na contramão do admirável mundo novo prometido pela tríade: vida smart, economia verde, desenvolvimento sustentável. Cidades afetivas requerem novas formas de convivialidade como slow food, economia solidária/colaborativa, mandatos coletivos para o bem viver.
Palavras-chave: Cidades afetivas; Bem-viver; Pensamento complexo; Convivialismo.
ABSTRACT
The contemporary challenge of the “homo urbanus” is to find other ways of sociability capable of regenerating the life that is intoxicated-hyperconnected-saturated. The promises of sustainable capitalism and a smart life governed by the use of technologies do not seem to be able to provide more quality of life, equity, security, accessibility and conviviality in cities. Serene decline and well-being policies run counter to the brave new world promised by the triad: smart living, green economy, sustainable development. Affective cities require new forms of conviviality such as slow food, solidarity / collaborative economy, collective mandates for well-being.
Keywords: Affective cities; Good living; Complex thinking; Convivialism.