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Mobilidade pendular intermetropolitana:
articulando a rede nacional de metrópoles
Por Rosa Moura e Paulo Roberto Delgado
Cerca de 50 mil pessoas, segundo o Censo Demográfico de 2010, realizavam deslocamentos para trabalho entre as regiões metropolitanas brasileiras. Apesar de sua magnitude ainda pequena, principalmente se comparada aos fluxos pendulares que se dão internamente nessas aglomerações, este tipo de fluxo é relevante por expressar conexões que envolvem, em alguns casos, longas distâncias no território nacional e, em outros, apontam para a conformação de importantes arranjos espaciais que vêm se consolidando na rede urbana brasileira. No presente artigo, analisa-se a distribuição desse tipo de mobilidade entre as doze aglomerações brasileiras de natureza metropolitana, e se apresenta um perfil dos atributos pessoais e características ocupacionais das pessoas que realizam este tipo de deslocamento.
Palavras-chave: Metrópoles; Regiões Metropolitanas; Mobilidade pendular; Mobilidade para trabalho; Rede urbana.